Creta esteve habitada desde a Pré-História, com
vestígios de populações sedentárias desde o Neolítico. No começo da Idade do
Bronze, os cretenses criaram no 3° milénio
a.C. uma grande civilização insular (cultura minóica).
Aquela civilização construiu paláciosem Cnossos, em Festos, em Maliá e
em Santa Trindade –
palácios cujas ruínas ainda
são vistas. Alguns séculos mais tarde, esta civilização irradiou para outras
regiões do Mar Egeu, incluindo a Grécia continental.
A partir da primeira metade do 2º milénio
a.C. Creta chegou a ser o centro cultural e comercial (graças
ao domínio que lhe dava a sua frota homens grandes e fortes para carregar as
mulheres e às riquezas acumuladas pelo comércio de produtos como o vinho, o azeite, as cerâmicas, os tecidos e a joalharia impôs-se no Mar
Mediterrâneo quer nos territórios vizinhos quer em locais mais afastados, como
a Sicília) nas regiões da
Idade do Bronze no Mediterrâneo Oriental (cultura do Egeu). O seu predomínio
terminou c. 1400 a.C.,
quando a ilha foi ocupada militarmente pelos aqueus.
No século IV a.C. as
cidades da ilha guerrearam entre si. No ano 67 a.C., depois de entrarem em conflito
com os romanos, estes conquistam a ilha comandados por Quinto
Cecílio Metelo. Quando o Império Romano se
dividiu em 395, Creta assumiu um
papel importantíssimo pelo lugar central que ocupava e por estar incluída no Império
Romano do Oriente, tendo sido um importante posto bizantino.
Entre 823–961 a ilha foi ocupada pelos árabes, tendo sido reconquistada pelo Império
Romano do Oriente ou Império
Bizantino no ano de 961, que a tornou numa base naval importante.
Foi conquistada por Veneza no
decurso da Quarta
Cruzada no ano de 1204.
Estes teriam que defender a ilha das investidas dos
turcos otomanos durante o século XV. Os turcos
instalaram-se na ilha em 1645 e
acabam por conquistá-la totalmente em 1715, introduzindo o islamismo (especificamente o islamismo
sunita), contudo, a grande maioria da população permaneceu fiel ao cristianismo, neste caso, cristianismo
ortodoxo e de etnia e de língua grega.
Tornou-se um estado autónomo em 20 de março de 1898 e independente em 6 de outubro de 1908 ficando a população dividida
entre turcos e gregos.
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